“É desafiador porque temos que criar novos núcleos, novas histórias e tem o perigo sempre da barriga. A gente precisa tomar muito cuidado. Mas eu e minha equipe gostamos de desafio. As ideias fluem e temos brain storms muito legais. Nossas discussões são muito saudáveis e sai. É criatividade, né?”, disse.
Ela é supervisora da nova trama, de Leonor Corrêa, após emendar três histórias seguidas, “Carrossel”, “Chiquititas” e “Cúmplices de um Resgate”. Apesar de tudo, Iris garante que as suas novelas não têm enrolação. “Acho que as nossas novelas não têm tido barrigas”, afirmou ela, que diz ter encontrado “a fórmula do sucesso”.
A mulher de Silvio Santos já escreveu duas novelas adultas no canal, mas ambas não fizeram sucesso, e ao investir no nicho infanto-juvenil, se deu bem. “Desde ‘Carrossel’, procuramos levar uma ajuda porque as famílias estavam se dispersando. É uma forma de unir novamente a família ao redor da televisão com assuntos, às vezes polêmicos, de interesse dos pais e filhos”, afirma.
E depois dos remakes, ela já trabalha na produção de uma história inédita. Será uma livre adaptação do clássico “Pollyanna”, da americana Eleanor H. Porter, obra publicada pela primeira vez em 1913. “Foi um livro que quase inspirou a minha vida, de fazer o jogo do contente. De procurar ver o lado bom. Eu até hoje faço isso”, conta.
“Durante o dia, vemos um monte de notícias ruins, né? Eu procuro ter lembranças boas do dia para que antes de dormir traga essas lembranças boas e tenha um sono tranquilo. Eu apago as notícias ruins. É um exercício diário”, explica. “Vai ser uma Pollyanna moderna”, adianta.
Por enquanto, a emissora procura a atriz que viverá a orfã que vai morar com uma tia amarga que ensina o tal “jogo do contente”, aprendido com o pai. Com informações do colunista Felipe Pinheiro, do UOL.
Fonte: TV Foco
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